Sobre

GeRV

Grupo de Estudos em Recursos Vegetais

O Grupo de Estudos dos Recursos Vegetais - GERV é um grupo de pesquisa ativo, cadastrado na plataforma de grupos de pesquisa do CNPq e coordenado pelo Prof. Dr. Etenaldo Felipe Santiago. Reúne pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação, estando vinculado ao Centro de Estudos em Recursos Naturais - CERNA da Universidade Estadual de Mato grosso do Sul - UEMS. Como objetivos do GERV são propostas a execução de atividades de apoio à qualificação discente por meio do ensino, da pesquisa, fortalecimento do grupo de pesquisa e demais grupos de estudos no âmbito dos cursos de Graduação em Ciências Biológicas e do Programa de Pós-graduação (Mestrado e Doutorado) em Recursos Naturais - PGRN da Universidade Estadual de Mato grosso do Sul - UEMS.

O GERV se ocupa da pesquisa (tanto básica quanto aplicada) por meio dos estudos que abordam a questão da diversidade em seus diferentes níveis hierárquicos (molecular, genético, estrutural, orgânico, populacional, comunitário), numa perspectiva sistêmica, em especial, quando se propõem a utilização dos recursos vegetais no Cerrado de modo amparado em bases e princípios da sustentabilidade.

Quais são os desafios da ciência? Bom... primeiramente é importante apontar que a ciência é "dinâmica" ou seja: está em constante mudança! Ela se recicla... se reinventa... e tal qual os seres vivos, observamos que ao longo do tempo novos conhecimentos são construídos e incorporados, isso não a invalida... pelo contrário! A fortalece! Indica que determinado conhecimento não é perpétuo, não é "para sempre"...

Em ciência é evidente que um conhecimento só é abandonado quando um "novo conhecimento" é mais "eficiente" para explicar determinado fenômeno, um novo conhecimento não é simplesmente aceito por ser novo... ele deve ser posto à prova! A ciência também "evolui"! Desta forma, a ciência procura ser cada vez mais eficiente para nos auxiliar na compreensão do mundo que nos cerca.

Nesta caminhada, ao longo do tempo, a ciência tem enfrentado diferentes desafios que vão desde o conflito com o negacionismo científico, o pensamento obscurantista e questões dogmáticas até as limitações de ordem técnica, ou mesmo as dificuldades dos pesquisadores no entendimento dos fenômenos naturais, posto a complexidade inerente aos próprios sistemas.

Abordagem sistêmica na produção do conhecimento.

Ainda que a ciência moderna se utilize do pensamento analítico (desmembrar o objeto de estudo em partes menores para entender o funcionamento do todo) como ferramenta no "fazer científico", o pensamento sistêmico (considerar o objeto de estudo num contexto mais amplo) é fundamental para evitar as limitações do reducionismo na abordagem científica.

Mas... como fazer uma abordagem sistêmica em sistemas biológicos que são... por natureza... complexos?

A complexidade, traço comum aos sistemas biológicos (alguns sistemas não biológicos também podem ser complexos) é um grande obstáculo aos pesquisadores no entendimento das propriedades que emergem destes sistemas quando estes estão em funcionamento, isto porque muitas destas propriedades do sistema só se manifestam no ambiente no qual o organismo (ou comunidade de organismos) ocorre! E muitos estudos retiram amostras que são acompanhadas no laboratório, dessa forma, é fundamental ao pesquisador reconhecer os diferentes níveis hierárquicos nos quais o seu material de estudo está inserido. Trabalhar em equipes multidisciplinares também ajuda bastante na produção de conhecimento a partir de uma visão sistêmica!

É isso mesmo... O pesquisador moderno não se encaixa mais naquele estereótipo do velhinho com cabeleira branca desarrumada e jeitão de maluco! A pesquisa moderna é feita por homens e mulheres que trabalham em equipes, formadas por profissionais de diferentes áreas do conhecimento!


Lattes: https://lattes.cnpq.br/7554176856296746 

Researchgate:  https://www.researchgate.net/profile/Etenaldo_Felipe_Santiago

Orcid ID: https://orcid.org/0000-0001-6838-1098




Prof. Dr. Etenaldo Felipe Santiago

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP Campus de Rio Claro-SP (1993), mestrado em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) - Departamento de Botânica (1997) e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP Campus de Rio Claro-SP (2002). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS - Dourados-MS, orientador no Mestrado e Doutorado no Programa de Pós Graduação em Recursos Naturais - PGRN. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Ecofisiologia Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: respostas de plantas ao estresse, essências nativas, germinação, morfologia, desenvolvimento inicial de sementes e plântulas, reposição de cobertura vegetal em áreas degradadas, e avaliação ambiental.

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Contato: felipe@uems.br
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